O empenho em inovar tendo como finalidade as alternativas de energias renováveis, ao encontro da agenda ambiental, se faz uma das principais demandas no mundo. A necessidade de seguirmos avançando em consonância do presente e futuro com responsabilidade ambiental faz com que a busca por soluções cada vez mais “limpas” na geração de energia seja uma urgência e um desafio.

As fontes de energias renováveis como, por exemplo, a energia solar e a eólica, tem se consagrado como alternativas viáveis para o futuro do planeta a partir de  novos modelos de negócios e relações com a natureza.

Quando falamos em energias renováveis, subentende-se que as fontes de energia são aquelas com capacidade de serem repostas pela natureza (vento, água, sol). No entanto, é preciso ressaltar que energia renovável não é sinônimo de energia inesgotável. Alguns recursos são constantes e inesgotáveis, como o vento e a luz, por exemplo, mas a água, por sua vez, apesar de ser um recurso natural, tem sua finitude e exige planejamento e responsabilidade em seu uso.

 Ao encontro de alternativas mais econômicas, seguras, e que agridam menos o meio ambiente quando o assunto é a produção de energia, a mineração não poderia ficar de fora desta agenda.

Mineração e Energia Eólica: Uma parceria de sucesso

No caminho por um futuro mais sustentável e com maior responsabilidade ambiental, a energia eólica aponta como uma solução possível.

A energia eólica já é a segunda maior responsável pela produção de energia no país, ficando atrás apenas da energia hidrelétrica.

De acordo com dados do Relatório do Conselho Global de Energia Eólica (2021) e da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), atualmente, o Brasil tem a 6ª maior capacidade total instalada de energia gerada pelo vento, com 795 parques eólicos. 10 anos atrás, ocupávamos a 15ª colocação. Em 2021, o Brasil foi o terceiro país que mais instalou usinas eólicas, ficando apenas atrás da China e dos Estados Unidos. E a mineração tem um papel importantíssimo nisso! Bem como, o relatório, divulgado anualmente pelo Conselho Global de Energia Eólica (em inglês, Global Wind Energy Council – GWEC) tem sido um poderoso instrumento para empresários e autoridades do setor para nortear seus negócios e tomadas de decisão.

Assim, é preciso, enfatizarmos que para a construção e manutenção de um parque de energia eólica é necessário o uso de diversos minérios como bauxita (minério de alumínio), agregados da construção civil (argila, areia e cascalho), cobalto e terras raras (ímãs e baterias), cobre e zinco (fiação), calcário (cimento), minério de ferro (aço), molibdênio (ligas especiais), etc.

A mineração, então, é fundamental para o processo de migração para a energia limpa. Seja nas usinas de energia eólica e solar, seja para o uso em carros elétricos, que também usam uma enorme quantidade de minérios.

Mining Hub e as energias renováveis

Construindo um novo panorama pela inovação aberta no setor mineral, nosso Hub de Inovação alinha a execução de todos seus editais aos pilares ESG (Environmental, Social and Governance) buscando refletir indicadores positivos de  cuidado com o meio ambiente, a responsabilidade social e adoção de práticas de governança.

Assim, desde os primeiros desafios propostos em nosso programa M-START, ainda em nosso primeiro ano (2019), o levantamento de soluções para as questões das energias renováveis já se fez pertinente. E seguimos desde então, trazendo esta, e as demais pautas do impacto da mineração no meio ambiente,  para o centro de todas nossas ações.

Para compreender melhor nossa atuação nesta demanda do mercado mineral, você pode acessar nosso portal “MH em Números” e conferir como os desafios dos programas Mining Hub são divididos nos pilares ESG e podem ser visualizados seguindo essa classificação!

Entendemos, deste modo, que investir em inovação na mineração é investir também em um futuro mais sustentável, com o setor mineral em fundamenta papel de destaque para equacionar a demanda por tecnologias renováveis sem jamais abdicar da responsabilidade ambiental.